quarta-feira, 30 de maio de 2012

Nudez, racismo e religião: veja anúncios polêmicos

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O anúncio da marca Lancôme, da empresa L'Oreal, trazia fotos da atriz Julia Roberts manipuladas por computador. Em junho de 2011, o veto no Reino Unido foi tomado porque a propaganda "não representava o resultado que o produto pode alcançar". Obrigada a retirar a peça de circulação, a L'Oreal admitiu ter retocado a imagem, mas negou que a propaganda fosse enganosa


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A autoridade de regulação publicitária da Inglaterra proibiu a Coca-Cola de anunciar que a bebida Vitaminwater contém propriedades nutritivas, já que a porção de 500 ml do produto traz cerca de um quarto do recomendado para a ingestão diária de açúcar. Segundo a companhia, apesar da quantidade de açúcar, o Vitaminwater possui vitaminas C e B em quantidades significativas.


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Um anúncio de sorvete com a fotografia de uma modelo como uma freira grávida foi proibido na Grã-Bretanha por desrespeitar as crenças cristãs. A peça publicitária tem os dizeres: "concebido imaculadamente" em referência ao dogma cristão da concepção de Jesus e "Sorvete é a nossa religião".


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O Instituto de Motoristas Avançados (IAM, em inglês) pediu a remoção de outdoors da Reebok, que mostram a modelo Kelly Brook vestindo apenas um par de tênis. Para a entidade, a propaganda tirava a atenção dos homens ao volante.


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No Canadá, um anúncio com a atriz Pamela Anderson de biquíni fazia alusão às figuras mostradas em açougues para exibir cortes de carnes de gado bovino. A peça foi banida por ser considerada machista. A legenda diz: "todos os animais têm as mesmas partes. Tenha um coração. Seja vegetariano"


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Os fabricantes de uma marca de batatas fritas da Califórnia pediram desculpas por uma propaganda na qual o ator Ashton Kutcher aparece maquiado como se fosse um produtor indiano de Bollywood. O rosto marrom suscitou críticas por ser supostamente racista. Não tínhamos a intenção de ofender ninguém, disse a Popchips.


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Membros do grupo One Million Moms (Um Milhões de Mães, em tradução livre) fizeram uma campanha contra a rede de lojas Urban Outfitters por apresentar uma foto com duas mulheres se beijando no catálogo da marca. Segundo o grupo, o catálogo é impróprio e ofensivo para um adolescente, que seria o público alvo da empresa.


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A autoridade que regula a propaganda no Reino Unido pediu o cancelamento de uma campanha da marca de roupas American Apparel (AA) por utilizar imagens de mulheres jovens descobrindo os seios e as nádegas em poses "provocativas". A rede negou as acusações e disse não acreditar que qualquer das imagens tivessem cunho pornográfico


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Outro anúncio da marca francesa L'Oréal, dessa vez com a atriz Rachel Weisz, foi considerado pouco realista pela agência de vigilância britânica. Segundo a L'Oréal, foram usados efeitos de luz para tornar a foto mais interessante.


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O anúncio do Itaú Unibanco para TV causou discussão por causa de uma almofada com estampa similar ao de uma folha de maconha e um bebê gargalhando ao ver o pai rasgar papel. Em outro vídeo, o banco esclarece e polêmica: a mãe do garoto diz que a almofada é apenas um objeto decorativo que ela encontrou em uma loja e gostou.


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Em comemoração aos 150 anos do banco, a Caixa produziu anúncio com ator interpretando Machado de Assis. Na primeira versão do vídeo, o escritor era interpretado por um ator branco. O presidente do banco pediu desculpas aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor como sua origem.


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O Conar recomendou à Unilever que duas propagandas fossem retiradas do ar, por trazer médicos argentinos falando dos benefícios dos produtos. Os profissionais brasileiros são proibidos a darem estes tipos de testemunhos. A Unilever afirmou ao Conar que não desrespeitou a norma, porque os profissionais argentinos não estariam sujeitos a ela.


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A Pepsi voltou a provocar sua maior rival em anúncios veiculados na televisão americana. Os alvos foram os "mascotes" da Coca-Cola. Em uma propaganda, um Papai Noel em trajes de verão recusa garrafas de Coca-Cola, pedindo Pepsi com a justificativa de que está de férias. Em outra, um urso polar deixa a bebida de lado com a chegada de um parente "bronzeado" em um iate, bebendo Pepsi.


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A rede Kentucky Fried Chicken (KFC) da China foi obrigada a tirar do ar um anúncio televisivo em que um sósia do presidente americano Barack Obama aparecia discursando e depois era esmagado por um sanduíche gigante de filé de peixe.


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A campanha de lançamento da cerveja Devassa Bem Loura, da Schincariol, que teve a socialite Paris Hilton como garota propaganda, teve três processos no Conar. Entre as queixas, estava a "utilização de apelos à sexualidade e desrespeito moral às mulheres". A fabricante parou de veicular as ações.


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A Toyota tirou da internet um anúncio acusado de ser machista e ofensivo, em que um jovem chega à casa da namorada para buscá-la e, em conversa com o pai dela, diz que vai "tirar sua virgindade" e que vai "tê-la deitada de costas (em um trocadilho em inglês com 'trazê-la de volta') até as 11h". Quando o jovem mostra o carro, o pai fica mais simpático e também faz referências sexuais.


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Uma propaganda do McDonald's com Asterix comendo hambúrguer e batata frita causou indignação entre os franceses, que consideraram o anúncio um insulto contra o patrimônio francês. Em outras peças da mesma campanha, Cinderela chega ao drive-thru em uma abóbora, e o personagem com máscara de fantasma do filme Pânico come um Big Mac.


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O órgão que regulamenta a propaganda da Grã-Bretanha proibiu uma campanha da marca americana de roupas American Apparel por usar uma modelo seminua com aparência de menor de idade. A empresa argumentou que a modelo tem 23 anos e que o casaco com capuz "é suave ao toque" e pode ser usado diretamente em contato com a pele.


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O conselho sueco de ética comercial retaliou a companhia aérea Ryanair por anúncios e outdoors que mostravam uma mulher de minissaia e mini blusa posando como uma estudante ao lado de um quadro-negro com o texto: "as ofertas mais quentes da volta às aulas".


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A campanha da Azeite Gallo foi acusada de incitar o racismo. Embora não tenha reconhecido o conteúdo racista, o Conar pediu alteração da peça para não deixar margem a interpretações. A campanha afirmava que a nova embalagem preservaria o azeite dos efeitos oxidantes da luz.


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O Conar recomendou a retirada da campanha da Duloren entitulada "Pacificar foi fácil. Quero ver dominar". Segundo a entidade, o anúncio tinha conteúdo sexista, racista e desrespeitosa para com as forças policiais do Rio de Janeiro. Segundo a agência que criou, o objetivo era mostrar que a marca é indicada para mulheres que têm atitude.


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No vídeo para a Hope, Gisele Bündchen faz uma dona de casa que bate o carro e vai contar ao marido, primeiro com roupas normais (errado) e depois apenas com roupas íntimas (certo). O anúncio foi liberado pelo Conar, mesmo após apelo da Secretaria de Políticas para as Mulheres, sob acusação de mostrar a mulher como objeto sexual.


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Depois de cerca de 200 reclamações, o Conar impediu a Red Bull de veicular no Brasil a peça que mostra Jesus caminhando sobre a água, por ferir a respeitabilidade religiosa. No vídeo, um dos discípulos questiona se Jesus tomou o energético, que "te dá asas", ou se é um milagre. Jesus responde que "só é preciso ficar esperto onde tem pedra".


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A campanha da Nissan recebeu cerca de 30 denúncias de consumidores de todo o País por fazer associação de figuras infantis com a palavra "malditos". O Conar não acatou as reclamações por unanimidade e arquivou o processo


http://economia.terra.com.br/herramientas/fotos/fotos.aspx?id=202548

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