sábado, 27 de abril de 2013

Brasil cai 25 posições em ranking mundial de crescimento econômico

pib mundial

    O Brasil caiu 25 posições em um ranking que mede o ritmo de crescimento do PIB (produto interno bruto) de 166 países, elaborado com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

    Com uma expansão de apenas 0,9% na economia no ano passado, o país ficou em 128º lugar. Em 2011, estava em 103º, após uma alta de 2,7% no PIB.

    Nos últimos 20 anos, somente três vezes o Brasil esteve em uma colocação pior do que a atual: em 1998 (quando ficou em 141º lugar), em 1999 (138º) e em 2003 (141º).

    O ranking considerou apenas os países que forneceram os dados para todo o período examinado (1993 a 2012). Os números se referem ao crescimento econômico real, ou seja, descontada a inflação.

    Com esta postagem, o blog Achados Econômicos inicia a série “O Brasil no Mundo”, em que analisará nos próximos dias os indicadores econômicos de mais de 100 países, com base no banco de dados do FMI, que foi atualizado na semana passada.

    Nessas duas décadas, o melhor momento foi em 2010, quando a economia nacional avançou 7,5% e alcançou a 31ª posição. Naquele ano, o crescimento foi superior ao de importantes países emergentes, como Coreia do Sul, Chile, México e Rússia.

    Ranking 2012

    A economia que mais cresceu no mundo em 2012 foi a da Líbia, com alta de 104,5%. No entanto, deve-se fazer a ressalva de que países em guerra civil ou com grande instabilidade política costumam ter fortes variações no PIB, para cima ou para baixo. Esse crescimento da Líbia, por exemplo, veio depois de a economia encolher simplesmente 62% em 2011.

    Na lanterninha do ranking de 2012 aparece a Grécia, que, depois de dar calote nos investidores e adotar um sofrido aperto fiscal, viu sua economia encolher 6,4%. Foi a quinta retração seguida no PIB grego, que acumula queda de 20% desde 2008.

    Mundo

    No ano passado, o desempenho do Brasil ficou abaixo da média não só da América Latina e do mundo, como também do G-7 (o grupo dos países mais industrializados), o que não ocorria desde 2003.

    pibmundial1

    A variação do PIB de um ano para o outro é importante porque retrata um momento específico.

    Para enxergar as tendências de longo prazo, no entanto, o melhor é usar médias de períodos maiores. O gráfico abaixo mostra que, nos dez anos encerrados em 1993, o PIB brasileiro cresceu a uma média de 2,8% ao ano, um número inferior ao verificado no restante do mundo.

    pibmundial2

    Nos anos seguintes, a economia foi perdendo força até 1999, quando o país teve um desempenho muito pior do que a média dos demais. Houve um salto em 2000, seguido por um período de estabilidade. A partir de 2006, o PIB nacional passou a crescer com mais força, até alcançar a média mundial em 2011. No ano seguinte, voltou a se descolar dos demais países.

    Dito de outro modo, o gráfico mostra que, apesar do “pibinho” do ano passado, no acumulado dos últimos dez anos ainda estamos bem melhor do que os países ricos. Porém, voltamos a crescer menos que a América Latina e do que a média do mundo.

    Fonte, Sílvio Guedes Crespo: http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/04/23/brasil-cai-25-posicoes-em-ranking-mundial-de-crescimento-economico/


    http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/04/brasil-cai-25-posicoes-em-ranking.html

    Judiciário - Um Poder de costas para o País

    Essa matéria foi publicada em 27/09/2011, mas como continua ATUAL e muita coisa não mudou de lá para cá, resolvi republicar.


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    A Justiça no Brasil vai mal, muito mal. Porém, de acordo com o relatório de atividades do Supremo Tribunal Federal de 2010, tudo vai muito bem. Nas 80 páginas – parte delas em branco – recheadas de fotografias (como uma revista de consultório médico), gráficos coloridos e frases vazias, o leitor fica com a impressão que o STF é um exemplo de eficiência, presteza e defesa da cidadania. Neste terreno de enganos, ficamos sabendo que um dos gabinetes (que tem milhares de processos parados, aguardando encaminhamento) recebeu “pela excelência dos serviços prestados” o certificado ISO 9001. E há até informações futebolísticas: o relatório informa que o ministro Marco Aurélio é flamenguista.

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    A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram “uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano.” Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição. Nada. Silêncio absoluto. Por que? E a triste ironia: a juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil.

    Mas, se o STF se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente da época, Cézar Peluso, ocupou seu tempo defendendo – como um líder sindical de toga – o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considera ético e moral coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$ 8,3 bilhões. A proposta do aumento salarial é um escárnio. É um prêmio à paralisia do STF, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários. De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem 1.096 cargos efetivos e mais 578 cargos comissionados. Portanto, são 1.674 funcionários, isto somente para um tribunal com 11 juízes.

    Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, 1.148 postos de trabalho são terceirizados, perfazendo um total de 2.822 funcionários. Assim, o tribunal tem a incrível média de 256 funcionários por ministro. Ficam no ar várias perguntas: como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade?

    Causa estupor o número de seguranças entre os funcionários terceirizados. São 435! O leitor não se enganou: são 435. Nem na Casa Branca tem tanto segurança. Será que o STF está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes vigilantes é de seguranças pessoais de ministros. Só o então presidente Cézar Peluso tinha 9 homens para protegê-lo em São Paulo (fora os de Brasília). Não é uma exceção: Ricardo Lewandovski tem 8 exercendo a mesma função em São Paulo.

    Mas os números continuam impressionando. Somente entre as funcionárias terceirizadas, estão registradas 239 recepcionistas. Com toda a certeza, é o tribunal que melhor recebe as pessoas em todo mundo. Será que são necessárias mais de duas centenas de recepcionistas para o STF cumprir suas tarefas rotineiras? Não é mais um abuso? Ah, abuso é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, R$ 16 milhões. O orçamento total do STF foi de R$ 518 milhões, dos quais R$ 315 milhões somente para o pagamento de salários.

    Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente Cézar Peluso. No momento da leitura recordei o comentário de Nélson Rodrigues sobre Pedro Bloch. O motivo foi uma entrevista para a revista “Manchete”. O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: “Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch.Peluso é o Bloch da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A egolatria chega ao ponto de, ao apresentar a página do STF na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o “a experiência do Judiciário brasileiro tem importância mundial”.

    Eu me amo...

    No relatório já citado, o ministro Peluso escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal. E concluiu, numa linguagem confusa, que “a sociedade confia na Corte Suprema de seu País. Fazer melhor, a cada dia, ainda que em pequenos mas significativos passos, é nossa responsabilidade, nosso dever e nosso empenho permanente”. Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: “Fala sério, ministro!”.

    As mazelas do STF têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os 3 Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que o Judiciário é o pior deles. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento. É lento e caro. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Estão de costas para o país. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão.


    Fonte: O Globo - Por Marco Antonio Villa


    http://padilhalauro.blogspot.com.br/2013/04/judiciario-um-poder-de-costas-para-o.html

    sexta-feira, 26 de abril de 2013

    O menino do poço

    poço

    Ryan nasceu no Canadá, em maio de 1991.

    Quando pequeno, na escola, com apenas seis anos, sua professora lhes falou sobre como viviam as crianças na África.
    Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, sendo que para ele próprio bastava ir a uma torneira e ter água limpa.
    Ryan perguntou a professora quanto custaria para levar água para a Africa, e a professora lembrou que havia uma organização chamada "WaterCan", que poderia fazer poços custando cerca de 70 dólares.

    Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas. Sua mãe disse que ele deveria conseguir o dinheiro pelo seu esforço, e deu-lhe tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana.

    Finalmente reuniu os 70 dólares e foi para a "WaterCan". Quando atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares.. Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar todo esse dinheiro, mas Ryan não se rendeu e prometeu que voltaria com os 2.000.
    Passou a realizar tarefas na vizinhança e acumulando dinheiro, o que contagiou seus irmãos, vizinhos e amigos, que puseram-se a ajudar. Até reunir o dinheiro necessário. E em janeiro de 1999 foi perfurado um poço numa vila ao norte de Uganda.

    Quando o poço ficou pronto, a escola de Ryan começou a se corresponder com a escola que ficava ao lado do poço. Assim Ryan conheceu Akana: um jovem que lutava para estudar a cada dia. Ryan cativado, pediu aos pais para viajar para conhecer Akana. Em 2000, chegou ao povoado, e foi recebido por centenas de pessoas que formavam um corredor e gritavam seu nome.

    - Sabem meu nome? - Ryan surpreso pergunta ao guia.
    - Todo mundo que vive 100 quilômetros ao redor sabe. respondeu.

    **
    Hoje em dia Ryan, com quase 22 anos, tem sua própria fundação e já levou mais de 400 poços para a Africa. Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água.

    sábado, 20 de abril de 2013

    Apenas um gole de cerveja pode desencadear uma onda de prazer no cérebro

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    Segundo um novo estudo da Universidade de Indiana (EUA), apenas um gole de cerveja é suficiente para nos fazer sentir uma sensação distintamente agradável. E, quando dizemos um gole, queremos dizer exatamente um gole – meros 15 mililitros da bebida são capazes de tal efeito.

    Os pesquisadores, liderados por David Kareken, dizem que tal sensação pode não ser estritamente devido aos aromas sutis que resultam da mistura de malte, lúpulo e levedura. A causa do prazer pode ser devido a mudanças químicas no nosso cérebro – especificamente, um aumento nos níveis do neurotransmissor dopamina.

    Os cientistas sabem há muito tempo que parte da razão do álcool induzir prazer é que a intoxicação conduz à liberação de dopamina, que atua como uma recompensa para o cérebro. Além dela ser liberada durante o sono e o sexo, também é associada com drogas (vícios ocorrem quando o cérebro “trai” o corpo, causando sensações de prazer em atividades que não são saudáveis).

    Agora, a nova pesquisa sugere que, para algumas pessoas, a intoxicação não é nem necessária: basta o sabor da cerveja para provocar uma liberação do neurotransmissor em poucos minutos.

    Isso pode até explicar porque, apesar do sabor amargo, muitas pessoas que nem gostaram de experimentar cerveja continuam bebendo: porque produtos químicos acionam o sistema de recompensa do cérebro.

    O estudo

    49 homens adultos participaram do estudo. Eles receberam pequenas quantidades de cerveja enquanto seus cérebros eram analisados com um scanner de tomografia que mede níveis de moléculas diferentes.

    Os participantes tinham graus variados de consumo típico de álcool, de bebedores pesados a quase abstêmios. Os pesquisadores os testaram inclusive com a cerveja que eles relataram beber com mais frequência.

    Como usaram um sistema automatizado para pulverizar apenas 15 mililitros de cerveja na língua de cada participante ao longo de 15 minutos, os cientistas têm certeza de que quaisquer alterações na química do cérebro não foram devido à intoxicação.

    No entanto, o efeito de prazer foi significativo. Quando os homens provaram a cerveja, o corpo estriado ventrial de seus cérebros liberou níveis muito mais elevados de dopamina dentro de minutos se comparado com o mesmo teste realizado com nos mesmos sujeitos com água e Gatorade. As sugestões de sabor, antes do álcool poder entrar no corpo, foram suficientes para a liberação de dopamina e induziram o desejo de beber, mesmo em homens sem passado alcoólico.

    Os participantes também foram convidados a avaliar o quanto “desejavam” a bebida em vários pontos durante a experiência, e, talvez menos surpreendentemente, seus desejos eram geralmente muito maiores depois da cerveja do que após a degustação de Gatorade ou água.

    Alcoolismo: só um gole basta

    É interessante notar que a quantidade de dopamina liberada por pessoa não foi aleatória. As pessoas que tinham um histórico familiar de alcoolismo mostraram níveis de dopamina nomeadamente superiores após a degustação de cerveja em comparação com os outros participantes.

    Os homens que eram bebedores pesados, mas não tinham histórico familiar, tinham níveis de dopamina apenas médios.
    Os pesquisadores acreditam que isso pode explicar por que algumas pessoas têm predisposição ao alcoolismo, e por que é mais difícil para elas parar de beber. A liberação imediata de dopamina após apenas um gole de cerveja provavelmente serve como um poderoso mecanismo que impulsiona seus desejos.

    A tendência para experimentar esta explosão de prazer pode ser geneticamente herdada, e explicar por que as pessoas com um histórico familiar de alcoolismo são duas vezes mais propensas a experimentar o alcoolismo também.

    Estudos anteriores mostraram que, nas pessoas com tendências alcoólicas, estímulos que são precariamente associados com beber (tal como o cheiro e a visão de uma bebida alcoólica) podem provocar a libertação de dopamina no cérebro. A nova pesquisa apoia tais resultados indicando que explosões de dopamina podem ocorrer mesmo se essas pessoas não são bebedoras pesadas, e que é preciso apenas um gole para o padrão se iniciar.[Smithsonian, DiscoverMagazine]

    Fonte: Natasha Romanzoti em http://hypescience.com/apenas-um-gole-de-cerveja-pode-desencadear-uma-onda-de-prazer-no-cerebro/


    http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com.br/2013/04/apenas-um-gole-de-cerveja-pode.html

    Apenas um gole de cerveja pode desencadear uma onda de prazer no cérebro

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    Segundo um novo estudo da Universidade de Indiana (EUA), apenas um gole de cerveja é suficiente para nos fazer sentir uma sensação distintamente agradável. E, quando dizemos um gole, queremos dizer exatamente um gole – meros 15 mililitros da bebida são capazes de tal efeito.

    Os pesquisadores, liderados por David Kareken, dizem que tal sensação pode não ser estritamente devido aos aromas sutis que resultam da mistura de malte, lúpulo e levedura. A causa do prazer pode ser devido a mudanças químicas no nosso cérebro – especificamente, um aumento nos níveis do neurotransmissor dopamina.

    Os cientistas sabem há muito tempo que parte da razão do álcool induzir prazer é que a intoxicação conduz à liberação de dopamina, que atua como uma recompensa para o cérebro. Além dela ser liberada durante o sono e o sexo, também é associada com drogas (vícios ocorrem quando o cérebro “trai” o corpo, causando sensações de prazer em atividades que não são saudáveis).

    Agora, a nova pesquisa sugere que, para algumas pessoas, a intoxicação não é nem necessária: basta o sabor da cerveja para provocar uma liberação do neurotransmissor em poucos minutos.

    Isso pode até explicar porque, apesar do sabor amargo, muitas pessoas que nem gostaram de experimentar cerveja continuam bebendo: porque produtos químicos acionam o sistema de recompensa do cérebro.

    O estudo

    49 homens adultos participaram do estudo. Eles receberam pequenas quantidades de cerveja enquanto seus cérebros eram analisados com um scanner de tomografia que mede níveis de moléculas diferentes.

    Os participantes tinham graus variados de consumo típico de álcool, de bebedores pesados a quase abstêmios. Os pesquisadores os testaram inclusive com a cerveja que eles relataram beber com mais frequência.

    Como usaram um sistema automatizado para pulverizar apenas 15 mililitros de cerveja na língua de cada participante ao longo de 15 minutos, os cientistas têm certeza de que quaisquer alterações na química do cérebro não foram devido à intoxicação.

    No entanto, o efeito de prazer foi significativo. Quando os homens provaram a cerveja, o corpo estriado ventrial de seus cérebros liberou níveis muito mais elevados de dopamina dentro de minutos se comparado com o mesmo teste realizado com nos mesmos sujeitos com água e Gatorade. As sugestões de sabor, antes do álcool poder entrar no corpo, foram suficientes para a liberação de dopamina e induziram o desejo de beber, mesmo em homens sem passado alcoólico.

    Os participantes também foram convidados a avaliar o quanto “desejavam” a bebida em vários pontos durante a experiência, e, talvez menos surpreendentemente, seus desejos eram geralmente muito maiores depois da cerveja do que após a degustação de Gatorade ou água.

    Alcoolismo: só um gole basta

    É interessante notar que a quantidade de dopamina liberada por pessoa não foi aleatória. As pessoas que tinham um histórico familiar de alcoolismo mostraram níveis de dopamina nomeadamente superiores após a degustação de cerveja em comparação com os outros participantes.

    Os homens que eram bebedores pesados, mas não tinham histórico familiar, tinham níveis de dopamina apenas médios.
    Os pesquisadores acreditam que isso pode explicar por que algumas pessoas têm predisposição ao alcoolismo, e por que é mais difícil para elas parar de beber. A liberação imediata de dopamina após apenas um gole de cerveja provavelmente serve como um poderoso mecanismo que impulsiona seus desejos.

    A tendência para experimentar esta explosão de prazer pode ser geneticamente herdada, e explicar por que as pessoas com um histórico familiar de alcoolismo são duas vezes mais propensas a experimentar o alcoolismo também.

    Estudos anteriores mostraram que, nas pessoas com tendências alcoólicas, estímulos que são precariamente associados com beber (tal como o cheiro e a visão de uma bebida alcoólica) podem provocar a libertação de dopamina no cérebro. A nova pesquisa apoia tais resultados indicando que explosões de dopamina podem ocorrer mesmo se essas pessoas não são bebedoras pesadas, e que é preciso apenas um gole para o padrão se iniciar.[Smithsonian, DiscoverMagazine]

    Fonte: Natasha Romanzoti em http://hypescience.com/apenas-um-gole-de-cerveja-pode-desencadear-uma-onda-de-prazer-no-cerebro/


    http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com.br/2013/04/apenas-um-gole-de-cerveja-pode.html

    Apenas um gole de cerveja pode desencadear uma onda de prazer no cérebro

    cerveja-600x375

    Segundo um novo estudo da Universidade de Indiana (EUA), apenas um gole de cerveja é suficiente para nos fazer sentir uma sensação distintamente agradável. E, quando dizemos um gole, queremos dizer exatamente um gole – meros 15 mililitros da bebida são capazes de tal efeito.

    Os pesquisadores, liderados por David Kareken, dizem que tal sensação pode não ser estritamente devido aos aromas sutis que resultam da mistura de malte, lúpulo e levedura. A causa do prazer pode ser devido a mudanças químicas no nosso cérebro – especificamente, um aumento nos níveis do neurotransmissor dopamina.

    Os cientistas sabem há muito tempo que parte da razão do álcool induzir prazer é que a intoxicação conduz à liberação de dopamina, que atua como uma recompensa para o cérebro. Além dela ser liberada durante o sono e o sexo, também é associada com drogas (vícios ocorrem quando o cérebro “trai” o corpo, causando sensações de prazer em atividades que não são saudáveis).

    Agora, a nova pesquisa sugere que, para algumas pessoas, a intoxicação não é nem necessária: basta o sabor da cerveja para provocar uma liberação do neurotransmissor em poucos minutos.

    Isso pode até explicar porque, apesar do sabor amargo, muitas pessoas que nem gostaram de experimentar cerveja continuam bebendo: porque produtos químicos acionam o sistema de recompensa do cérebro.

    O estudo

    49 homens adultos participaram do estudo. Eles receberam pequenas quantidades de cerveja enquanto seus cérebros eram analisados com um scanner de tomografia que mede níveis de moléculas diferentes.

    Os participantes tinham graus variados de consumo típico de álcool, de bebedores pesados a quase abstêmios. Os pesquisadores os testaram inclusive com a cerveja que eles relataram beber com mais frequência.

    Como usaram um sistema automatizado para pulverizar apenas 15 mililitros de cerveja na língua de cada participante ao longo de 15 minutos, os cientistas têm certeza de que quaisquer alterações na química do cérebro não foram devido à intoxicação.

    No entanto, o efeito de prazer foi significativo. Quando os homens provaram a cerveja, o corpo estriado ventrial de seus cérebros liberou níveis muito mais elevados de dopamina dentro de minutos se comparado com o mesmo teste realizado com nos mesmos sujeitos com água e Gatorade. As sugestões de sabor, antes do álcool poder entrar no corpo, foram suficientes para a liberação de dopamina e induziram o desejo de beber, mesmo em homens sem passado alcoólico.

    Os participantes também foram convidados a avaliar o quanto “desejavam” a bebida em vários pontos durante a experiência, e, talvez menos surpreendentemente, seus desejos eram geralmente muito maiores depois da cerveja do que após a degustação de Gatorade ou água.

    Alcoolismo: só um gole basta

    É interessante notar que a quantidade de dopamina liberada por pessoa não foi aleatória. As pessoas que tinham um histórico familiar de alcoolismo mostraram níveis de dopamina nomeadamente superiores após a degustação de cerveja em comparação com os outros participantes.

    Os homens que eram bebedores pesados, mas não tinham histórico familiar, tinham níveis de dopamina apenas médios.
    Os pesquisadores acreditam que isso pode explicar por que algumas pessoas têm predisposição ao alcoolismo, e por que é mais difícil para elas parar de beber. A liberação imediata de dopamina após apenas um gole de cerveja provavelmente serve como um poderoso mecanismo que impulsiona seus desejos.

    A tendência para experimentar esta explosão de prazer pode ser geneticamente herdada, e explicar por que as pessoas com um histórico familiar de alcoolismo são duas vezes mais propensas a experimentar o alcoolismo também.

    Estudos anteriores mostraram que, nas pessoas com tendências alcoólicas, estímulos que são precariamente associados com beber (tal como o cheiro e a visão de uma bebida alcoólica) podem provocar a libertação de dopamina no cérebro. A nova pesquisa apoia tais resultados indicando que explosões de dopamina podem ocorrer mesmo se essas pessoas não são bebedoras pesadas, e que é preciso apenas um gole para o padrão se iniciar.[Smithsonian, DiscoverMagazine]

    Fonte: Natasha Romanzoti em http://hypescience.com/apenas-um-gole-de-cerveja-pode-desencadear-uma-onda-de-prazer-no-cerebro/

    Artista portador de autismo desenha minuciosamente Roma, que não conhecia, após um sobrevôo de helicóptero — de apenas 45 minutos!

    roma-stephen-wiltshire

    Depois de sobrevoar Roma por apenas 45 minutos, Stephen Wiltshire reproduziu minuciosamente, em desenho, um dos monumentos arquitetônicos da humanidade

    É espantoso, é inacreditável. Stephen Wiltshire, 39 anos, nascido em Londres, é autista e só começou a pronunciar as primeiras palavras aos 5 anos de idade. Tem a característica dificuldade de comunicação dos portadores do problema, mas enorme aptidão para o desenho e, acima de tudo, uma memória visual espantosa, quase sobrenatural. Seu apelido é A Câmera Viva.

    Aos 11 anos, ele conseguiu desenhar com grande fidelidade o centro de Londres após apenas um sobrevôo de helicóptero sobre a cidade. Recentemente, para por à prova uma vez mais sua habilidade, levaram-no num vôo de helicóptero sobre Roma, cidade que ele não conhecia, durante 45 minutos. Depois, o artista foi colocado diante de uma grande tela de papel e munido de canetas especiais para desenho, de tinta preta.

    Pois bem, em três dias — TRÊS DIAS — ele desenhou, com detalhes fotográficos, todo o centro histórico da Cidade Eterna e mesmo bairros mais distantes. Sua memória prodigiosa guardou dezenas de milhares de detalhes — começando pela Catedral e pela Praça de São Pedro, e sem fazer rascunho ou planejar de alguma forma a obra, ele conseguiu reproduzir cada monumento, cada edifício, cada coluna, cada janela, cada praça, cada ruazinha e cada beco de Roma, incluindo obras arquitetônicas complexas como o Coliseu.

    O narrador do vídeo abaixo, em inglês, diz que, comparando-se o desenho de Wiltshire com a Roma real, os traços do artista estão “assustadoramente corretos”. No vídeo aparece, a certa altura, a irmã do artista, Nathalie.

    Vejam vocês mesmos, para acreditar:



    http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/video-inacreditavel-artista-portador-de-autismo-desenha-minuciosamente-roma-que-nao-conhecia-apos-um-sobrevoo-de-helicoptero-de-apenas-45-minutos/

    Efeito do falso consenso

    falsoconsenso

    De modo geral, as pessoas tendem a superestimar o quanto os outros concordam com os posicionamentos delas – o que reforça a crença de que elas estão “certas” a respeito do que pensam.

    Se acreditamos em algo, naturalmente pensamos que estamos corretos (porque, afinal de contas, se achássemos que estávamos errados, acabaríamos mudando de opinião). Como, além disso, buscamos conviver com pessoas que pensam como nós (ou, ao menos, não costumam contrariar nossas crenças), temos a impressão de que existe um certo consenso alinhado com nossas opiniões – mesmo quando somos minoria.


    http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com.br/2013/04/efeito-do-falso-consenso.html

    Efeito do falso consenso

    falsoconsenso

    De modo geral, as pessoas tendem a superestimar o quanto os outros concordam com os posicionamentos delas – o que reforça a crença de que elas estão “certas” a respeito do que pensam.

    Se acreditamos em algo, naturalmente pensamos que estamos corretos (porque, afinal de contas, se achássemos que estávamos errados, acabaríamos mudando de opinião). Como, além disso, buscamos conviver com pessoas que pensam como nós (ou, ao menos, não costumam contrariar nossas crenças), temos a impressão de que existe um certo consenso alinhado com nossas opiniões – mesmo quando somos minoria.


    http://filosofiasdebotequimdopadilha.blogspot.com.br/2013/04/efeito-do-falso-consenso.html

    Efeito do falso consenso

    falsoconsenso

    De modo geral, as pessoas tendem a superestimar o quanto os outros concordam com os posicionamentos delas – o que reforça a crença de que elas estão “certas” a respeito do que pensam.

    Se acreditamos em algo, naturalmente pensamos que estamos corretos (porque, afinal de contas, se achássemos que estávamos errados, acabaríamos mudando de opinião). Como, além disso, buscamos conviver com pessoas que pensam como nós (ou, ao menos, não costumam contrariar nossas crenças), temos a impressão de que existe um certo consenso alinhado com nossas opiniões – mesmo quando somos minoria.

    Quem ou o que deixou esta estrutura de 60.000 toneladas no fundo do mar?

    galileecrop2

    Em um artigo publicado no último volume do International Journal of Nautical Archeology, pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, da Universidade Tel Aviv, da Universidade de Haifa e do Instituto de Pesquisa Oceanográfica e Limnológica, todos em Israel, descreveram a descoberta de uma estrutura em forma de cone, de basalto bruto, sobre o fundo arenoso no trecho sudoeste do Mar da Galileia.

    A estrutura tem um formato aproximadamente circular e consiste em um monte de pedras, com cerca de 10 metros de altura e 70 metros de diâmetro, volume estimado em 25.000 m³ e peso estimado de 60.000 toneladas. Ela encontra-se assentada sobre a areia, que também cobre as bordas da estrutura, e o seu ponto mais alto encontra-se a cerca de 9 metros de profundidade.

    Por enquanto existem praticamente apenas perguntas: quem construiu a estrutura? Quando ela foi construída? Qual seu propósito? Foi construída já submersa ou em uma região que foi mais tarde submersa?

    Os arqueólogos têm alguns palpites, baseados no conhecimento que têm da região.

    A localização da estrutura, próxima a um antigo canal do rio Jordão, em uma região que foi importante economicamente na Era do Bronze, além da semelhança com outras estruturas submersas de pedras da época, faz pensar que a mesma tenha sido feita entre o século 4 e 3 AEC (“antes da era comum”). As pedras de basalto usadas na estrutura, com cerca de 1 metro cada, não precisaram viajar muito – existem locais de onde elas podem ter sido extraídas a poucas centenas de metros da região da descoberta.

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    Em um mergulho, os arqueólogos notaram que a presença de tilápias (uma delas está apontada por uma seta na foto acima), o que sugere que a estrutura se trata de uma espécie de “berço” para cardumes de peixes, como outros que existem na região. Estes berços atrairiam cardumes por formar um abrigo, o que facilitaria a pesca.

    O artigo científico da descoberta é bastante resumido, apresentando alguns mapeamentos feitos com sonar, um perfil provável da estrutura, e a discussão acerca da construção ter sido feita na Era do Bronze devido à semelhança com outras estruturas submersas, porém menores.

    E a sua hipótese, qual é? Você também acredita que a estrutura é o trabalho de pescadores da Idade do Bronze, tentando criar recifes artificiais que atraíssem peixes? [Popsci, International Journal of Nautical Archaeology]


    Fonte: Cesar Grossmann em http://hypescience.com/quem-ou-o-que-deixou-esta-estrutura-de-60-000-toneladas-no-fundo-do-mar/

    Sutiã pode fazer com que os seios fiquem caídos mais cedo, sugere estudo

    sutiã

    Desde 1997, um grupo de pesquisadores da França estuda os possíveis benefícios do uso de sutiãs e, de acordo com resultados preliminares desses últimos quinze anos, a peça de roupa não necessariamente evita que os seios fiquem “caídos” com o passar do tempo.

    O professor de ciências do esporte Jean-Denis Rouillon e sua equipe avaliaram periodicamente os seios de 330 voluntárias de 18 a 35 anos – que, conforme os próprios autores afirmam, não necessariamente representam toda as variações possíveis de formatos e tamanhos de seios, apesar de ser um grupo diverso.

    Resultado: aquelas que não usavam sutiã apresentaram seios mais firmes e até mesmo um pouco mais “altos” (usando como parâmetro a distância entre os mamilos e os ombros no início das medições). “Em termos médicos, fisiológicos e anatômicos, seios não se beneficiam quando a gravidade é ‘negada’”, ressalta Rouillon. Há, inclusive, o risco de eles ficarem caídos antes do tempo, caso a mulher comece a usar cedo, pois “os tecidos de suporte não irão crescer, e até mesmo podem diminuir”.

    Até o momento, o estudo aponta que sutiãs seriam uma “falsa necessidade”, nas palavras de Rouillon. Contudo, dependendo do tempo de uso, simplesmente deixar de usar pode não trazer benefícios, uma vez que os tecidos já estariam comprometidos em certo grau.[PopSci, The Local, LiveScience]

    Por Guilherme de Souza: http://hypescience.com/sutia-pode-fazer-com-que-os-seios-fiquem-caidos-mais-cedo-sugere-estudo/


    http://ditadosereflexoes.blogspot.com.br/2013/04/sutia-pode-fazer-com-que-os-seios.html

    sexta-feira, 12 de abril de 2013

    Coisas de mulher

    ginecologista Eu estava agendada para uma consulta com meu ginecologista durante a semana. Numa manha, recebo a ligação do consultório dizendo que minha consulta foi mudada para esta mesma manha às 9h30. Eu tinha acabado de despachar todos para a escola e trabalho, e já eram 8h45. O trajeto até o consultório me tomaria 35 minutos, logo não tinha muito tempo a perder. Assim como a maioria das mulheres fazem, gosto de dar uma caprichada na higiene quando vou a estas consultas, mas dessa vez, não ia dar tempo de fazer este esforço!

    Então, corri escadas acima, arranquei o meu pijama, molhei a toalhinha que estava na beira da banheira, e me dei um banho de gato naquela “área” para assegurar que eu estava ao menos apresentável. Joguei a toalhinha no cesto de roupas sujas, vesti alguma roupa, saltei pra dentro do carro e corri para a consulta.

    Eu estava sentada há apenas alguns minutos na sala de espera quando fui chamada. Já sabendo dos procedimentos, assim como todas também sabem, pulei pra cima da mesa de exames, e comecei a olhar para o outro lado, fingindo estar em Paris ou qualquer outro lugar a milhas de distância. Fiquei um pouco surpresa quando o médico disse: “Puxa! Alguém fez um esforço extra esta manhã, não?”. Nem respondi.

    Depois da consulta, já relaxada, voltei para casa. O restante do dia seguiu normalmente.. algumas compras, faxina, cozinhar. Depois da escola, quando minha filha de 6 anos estava brincando, ela me chama do banheiro:

    “Mamãe, onde está a minha toalhinha?”.

    Disse a ela para pegar outra no armário. E ela responde:

    “Não! Preciso daquela que estava na beirada da banheira! Foi lá que guardei a minha purpurina e as minhas estrelinhas!”

    Nunca mais eu volto a aquele médico!..... NUNCA!


    http://ditadosereflexoes.blogspot.com.br/2013/04/coisas-de-mulher.html

    Coisas de mulher

    ginecologista Eu estava agendada para uma consulta com meu ginecologista durante a semana. Numa manha, recebo a ligação do consultório dizendo que minha consulta foi mudada para esta mesma manha às 9h30. Eu tinha acabado de despachar todos para a escola e trabalho, e já eram 8h45. O trajeto até o consultório me tomaria 35 minutos, logo não tinha muito tempo a perder. Assim como a maioria das mulheres fazem, gosto de dar uma caprichada na higiene quando vou a estas consultas, mas dessa vez, não ia dar tempo de fazer este esforço!

    Então, corri escadas acima, arranquei o meu pijama, molhei a toalhinha que estava na beira da banheira, e me dei um banho de gato naquela “área” para assegurar que eu estava ao menos apresentável. Joguei a toalhinha no cesto de roupas sujas, vesti alguma roupa, saltei pra dentro do carro e corri para a consulta.

    Eu estava sentada há apenas alguns minutos na sala de espera quando fui chamada. Já sabendo dos procedimentos, assim como todas também sabem, pulei pra cima da mesa de exames, e comecei a olhar para o outro lado, fingindo estar em Paris ou qualquer outro lugar a milhas de distância. Fiquei um pouco surpresa quando o médico disse: “Puxa! Alguém fez um esforço extra esta manhã, não?”. Nem respondi.

    Depois da consulta, já relaxada, voltei para casa. O restante do dia seguiu normalmente.. algumas compras, faxina, cozinhar. Depois da escola, quando minha filha de 6 anos estava brincando, ela me chama do banheiro:

    “Mamãe, onde está a minha toalhinha?”.

    Disse a ela para pegar outra no armário. E ela responde:

    “Não! Preciso daquela que estava na beirada da banheira! Foi lá que guardei a minha purpurina e as minhas estrelinhas!”

    Nunca mais eu volto a aquele médico!..... NUNCA!


    http://ditadosereflexoes.blogspot.com.br/2013/04/coisas-de-mulher.html

    Coisas de mulher

    ginecologista Eu estava agendada para uma consulta com meu ginecologista durante a semana. Numa manha, recebo a ligação do consultório dizendo que minha consulta foi mudada para esta mesma manha às 9h30. Eu tinha acabado de despachar todos para a escola e trabalho, e já eram 8h45. O trajeto até o consultório me tomaria 35 minutos, logo não tinha muito tempo a perder. Assim como a maioria das mulheres fazem, gosto de dar uma caprichada na higiene quando vou a estas consultas, mas dessa vez, não ia dar tempo de fazer este esforço!

    Então, corri escadas acima, arranquei o meu pijama, molhei a toalhinha que estava na beira da banheira, e me dei um banho de gato naquela “área” para assegurar que eu estava ao menos apresentável. Joguei a toalhinha no cesto de roupas sujas, vesti alguma roupa, saltei pra dentro do carro e corri para a consulta.

    Eu estava sentada há apenas alguns minutos na sala de espera quando fui chamada. Já sabendo dos procedimentos, assim como todas também sabem, pulei pra cima da mesa de exames, e comecei a olhar para o outro lado, fingindo estar em Paris ou qualquer outro lugar a milhas de distância. Fiquei um pouco surpresa quando o médico disse: “Puxa! Alguém fez um esforço extra esta manhã, não?”. Nem respondi.

    Depois da consulta, já relaxada, voltei para casa. O restante do dia seguiu normalmente.. algumas compras, faxina, cozinhar. Depois da escola, quando minha filha de 6 anos estava brincando, ela me chama do banheiro:

    “Mamãe, onde está a minha toalhinha?”.

    Disse a ela para pegar outra no armário. E ela responde:

    “Não! Preciso daquela que estava na beirada da banheira! Foi lá que guardei a minha purpurina e as minhas estrelinhas!”

    Nunca mais eu volto a aquele médico!..... NUNCA!


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    quarta-feira, 3 de abril de 2013

    Dia 3 de Abril na História

    A travessia do Mar Vermelho

    03 de abril de -1312

    mar vermelhoHistoriadores sugerem que a travessia do Mar Vermelho, descrita no Livro do Êxodo, do Antigo Testamento da Bíblia, poderia ter acontecido no dia 3 de abril de 1312 a.C. Neste dia, Moisés e os israelenses fugiram do exército egípcio por meio de uma épica travessia do Mar Vermelho, durante a viagem para a terra de Canaã, prometida por Deus a Abraão. Os narradores contam como os israelenses foram salvos do exército do faraó após Moisés fazer a divisão do Mar Vermelho com a ajuda de Deus. Quando os soldados egípcios estavam perseguindo os israelenses entre as águas abertas do mar, Deus pediu a Moisés para esticar as mãos de novo e, desde maneira, fazer com que os soldados egípcios morressem nas águas. A divisão das águas do Mar Vermelho é um dos mais dramáticos episódios do Antigo Testamento.


    Assassinado Jesse James

    03 de abril de 1882

    JesseJames-500Jesse Woodson James foi um foragido americano e o mais famoso integrante da quadrilha de assaltantes James-Younger. Após seu assassinato em 3 de abril de 1882, converteu-se em uma figura legendária do Oeste americano. A proximidade da Guerra Civil Americana escureceu a vida da família James. Missouri era naquele momento um estado conflituoso, entre o Norte e o Sul. Resolvida a guerra, em 1862, Jesse James se uniu à guerrilha sulista de William C. Quantrill junto de seu irmão Frank James. A guerra civil devastou Missouri e foi determinante na vida posterior de James. Acabada a guerra norte-americana, James se rendeu aos soldados da União, mas, ao não serem respeitados os termos da capitulação, retomou as armas em 1866. Chefe da James Band, formada por ele, seu irmão Frank e os irmãos Younger, adquiriu notoriedade pela audácia de seus assaltos a bancos e trens. Morreu assassinado por dois membros de seu próprio bando, Charlie e Robert Ford.


    Navio brasileiro é torpedeado por submarino alemão na França

    03 de abril de 1917

    03-04-navio-parana-brasil-primeira-guerra-mundial-ataque-alemanha-hoje-na-historia-history-channel-brasil.jpgNo dia 3 de abril de 1917, o Paraná, um dos maiores navios da frota mercante brasileira, com 4.466 toneladas, carregado de café, foi torpedeado por um submarino alemão na costa francesa. Três tripulantes morreram. Os agressores ainda dispararam cinco tiros de canhão contra os náufragos. A embarcação navegava dentro das normas internacionais, com as luzes acesas, a bandeira brasileira içada e a palavra Brasil pintada no casco. Após o incidente, o presidente Venceslau Brás recusou-se a receber o embaixador alemão para apresentar explicações sobre o incidente e o governo brasileiro rompeu relações diplomáticas com a Alemanha no dia 11 de abril. Após o final da Primeira Guerra Mundial, em 1918, com a rendição alemã, o Brasil obteve  pagamento com juros do café perdido nos naufrágios provocados pelos seus submarinos – ao todo a Alemanha atingiu quatro navios brasileiros durante o confronto mundial - e incorporou à frota mercante 70 navios alemães que foram retidos nos portos brasileiros.


    Anibal Covaco Silva assume a presidência de Portugal

    03 de abril de 1987

    cavaco-silvaAníbal Antonio Covaco Silva foi o sexto Presidente da República Portuguesa desde a Revolução dos Cravos (uma das mais importantes para a independência desse país). Anteriormente havia sido Primeiro Ministro e seu governo, de dez anos, foi o mais longo de toda a história dos governos eleitos democraticamente em Portugal. Estudou na Universidade de York, Ontário, e no Instituto de Estudos Econômicos e Financeiros, e depois foi professor de economia pública e política na Universidade Católica e na Universidade Nova de Lisboa. Pesquisador na Fundação Calouste Gulbenkian (1967-71) e diretor de estudos do departamento de estatística do Banco de Portugal (1977-79), ocupou a carteira ministerial de Fazenda e Planejamento (1980-81). Nas eleições parlamentares celebradas em 3 de abril de 1987 se apresentou na lista do Partido Social-Democrata (PSD) e obteve uma contundente vitória, com mais da metade dos votos.