quarta-feira, 21 de junho de 2017

Belo discurso do Deputado Pedro Cunha Lima


O SR. PRESIDENTE (Delegado Edson Moreira) - Tem a palavra o Deputado Pedro Cunha Lima.

O SR. PEDRO CUNHA LIMA (PSDB-PB. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, no nosso País, ainda persiste a crença de que é o Estado que vai resolver todos os nossos problemas. E, com a conduta populista da maioria da classe política, o Estado vai ficando cada vez maior e vai assumindo mais responsabilidades, metendo-se onde não deve e fracassando de maneira reiterada em tudo. 
Isso gera um custo absurdo para a sociedade como um todo, que faz a sua parte. Também a iniciativa privada faz a sua parte, gerando riquezas. Mas oEstado rouba esse dinheiro para ser ineficaz, já que minimamente não entrega saúde, educação e segurança pública.
Eu penso diferente. Penso que éhora de o Estado focar o principal, diminuir as suas ambições e tomar conta de creches. Como o Estado quer assumir tudo se não consegue sequer garantir o acesso à creche? No nosso País, apenas 25% das crianças de 0 a 3 anos têm vaga em creches. 
É hora de o Estado focar o essencial, diminuir as suas ambições e enfrentar, de maneira dura e direta, o problema da segurança pública. Não dámais para o Estado permanecer da maneira como está. É preciso fazer uma reforma que inclua o custo da máquina pública. 
Sr. Presidente, é impressionante como este tema poucas vezes chega a esta tribuna: o custo desta Casa. Quanto o Orçamento da União deixa nesta Casa e nas Assembleias Legislativas? Daqui a pouco vai ser votado, na Comissão Especial, um teto para as Assembleias Legislativas. Mas e quanto à máquina pública como um todo, o número de cargos comissionados, o volume de recursos que deixamos de destinar à educação? 
Vou insistir na falha com relação à primeira infância, já que o começo da vida é uma bandeira que defendo com muita convicção. O Estado deixa de destinar recursos para essa área e os coloca na máquina pública.
Faço um apelo a esta Casa para que iniciemos aqui essa reforma do Estado e uma diminuição, que é urgente, do custo da máquina pública, fazendo um corte nos gastos dos gabinetes. Não dá mais para preservarmos essa operação, que não está tendo o respaldo da população e precisa urgentemente ser adequada.

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