Mulheres caçam homens por sêmen

Três supostas violadoras de homens foram detidas pela polícia do Zimbábue. Com elas, os agentes acharam uma bolsa repleta de preservativos usados dentro de um carro. É a primeira prisão de mulheres desde que começaram a ser registradas violações a homens no país, há cerca de dois anos, para coleta de sêmen para práticas místicas.

Andrew Phiri, porta-voz da polícia, contou que os agentes atendiam um acidente de trânsito, na cidade de Gweru, quando encontraram o veículo com a bolsa com 31 preservativos usados.

Três mulheres apareceram no local reivindicando a bolsa com os preservativos, o que os fez suspeitar. “Houve vários casos de homens violentados por mulheres, e achamos que estas três participaram dos crimes”, disse Phiri.

A polícia está alertando a população masculina que não aceite viagens em veículos de desconhecidos pelo aumento de violações por parte de mulheres que supostamente atacam os homens.

Segundo um estudo da Universidade do Zimbábue, mulheres de algumas etnias locais preparam uma bebida com o esperma das vítimas, pois acreditam que isso atrai sorte para a vida financeira. Em abril, um homem que parou seu carro quebrado em uma estrada foi resgatado por um veículo com três mulheres que o drogaram à força para obrigá-lo a manter relações com elas.

Uma segunda vítima afirmou que três mulheres, usando batinas brancas e armadas, o forçaram a fazer sexo.

Em setembro, outro homem foi violado após uma motorista o ter ameaçado com uma serpente.

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Zimbabué: Violadoras roubam esperma

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Esperma serviria a rituais

A polícia do Zimbabué procura um grupo de três mulheres acusadas de terem violado dezenas de homens desde 2010. As autoridades admitem que na origem dos crimes estejam cultos religiosos.

A polícia diz ser difícil quantificar o número de vítimas, havendo registo de vários casos por semana desde 2010. Segundo o jornal Herald, o modo de actuação das mulheres varia, havendo casos em que elas, ao volante de automóveis de grande cilindrada, oferecem boleia às vítimas, a maioria homens entre os 20 e os 30 anos de idade, que são adormecidos com um spray. Noutras situações, as vítimas são ameaçadas com armas de fogo. Sob sequestro, os homens podem ser forçados a manter relações sexuais várias vezes, ao longo de vários dias.

A polícia acredita haver uma relação entre a onda de violações e um culto religioso, já que a maioria dos homens diz ter sido forçada a usar preservativo, sendo este posteriormente recolhido e o esperma guardado.

Diante da estupefacção geral, as autoridades esclareceram que um homem pode ser forçado a manter relações sexuais contra sua vontade, mediante coacção física e psicológica, ou com o auxílio de fármacos.

Se forem detidas, as suspeitas serão acusadas de rapto e acto indecente, já que a lei do Zimbabué não prevê que o crime de violação possa ser cometido por mulheres.