quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Intrigante embaixada do Brasil em Tuvalu

Para espanto do corpo diplomático acreditado em Brasília, a combalida política externa do país, sob a responsabilidade do cineasta Celso Amorim, animou o Presidente Luiz Inácio da Silva a criar a embaixada do Brasil em Tuvalu, mais especificamente na capital Funafuti, conforme o Decreto 7.197 de 02 de junho de 2010.

Aos idiotizados brasileiros, submetidos à máquina estatal de comunicação do Palácio do Planalto, temos que admitir que o Itamaraty está na expectativa estratégica do desenvolvimento populacional de Tuvalu superar a marca do mercado de 20 mil consumidores para, após alugar uma oca para sua representação, construir a sede da embaixada a beira-mar do longínquo país.

Mr. Da Silva já deve festejar mais um "grande feito" da sua diplomacia e governo, equiparável ao pífio resultado de mediador na questão nuclear do Irã, à indefesa dos presos políticos cubanos, à libertação da iraniana apedrejada, ao boicote às eleições livres em Honduras, às magnanimidades com a Bolívia, Paraguai e outros países, e aos 25 milhões de dólares doados à autoridade palestina para reconstruir Gaza.

Quem sabe o Ministério da Defesa indicará um oficial superior da Marinha para inaugurar a adidância em Tuvalu, o Ministro Chefe do Gabinete Institucional locará um oficial de inteligência em Funafuti e o Banco do Brasil instalará a sua primeira agência na Polinésia.

É difícil entender os motivos que levaram à criação de uma embaixada do Brasil no fim do mundo. Quem deve saber é o Departamento de Estado ou o Vaticano, a CIA, o MI6, a ABIN ou outro serviço de inteligência. O teomaníaco Hugo Chávez ou os irmãos Castro especialistas em Ilha poderiam descobrir as razões do tirocínio geopolítico que levou o Comandante-em-Chefe-das Forças Armadas do Brasil a querer projetar poder diplomático no pálido atol do Pacífico.

Há que se saber! Tuvalu é um paraiso fiscal? Em caso afirmativo, será mais um dos paraísos à disposição da afortunada família Da Silva e dos muitos "cumpanhêros" de jornada do governo mais corrupto da história deste país. (OI/Brasil acima de tudo)

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