A professora divide a classe em dois grupos para decidir os mais inteligentes. Aproveitando-se disso, Joãozinho grita para o outro grupo
- Nós vamos arrasar com vocês, cambada de idiotas!!!!!!
Começa a disputa...
- Quem descobriu a América?
O grupo de Joãozinho responde:
- Cristóvão Colombo!
E o Joãozinho grita: Eu não falei? Bando de orelhudos, 1 a 0 !!!
A professora lhe repreende:
- Que idioma se fala na Espanha?
O grupo de Joãozinho responde:
- Espanhol, fessora!!!!
E o Joãozinho:
- Viram só? Seus filhos duma égua, 2 a 0 !!
A professora lhe repreende:
- Cala a boca Joãozinho!!!
Terceira pergunta:
- Como Cristóvão Colombo chegou à América?
O grupo de Joãozinho responde:
- Nas caravelas.
Joãozinho, emocionadíssimo, disse:
- Eu bem que avisei, seus sacos de merda, 3 a 0!!!
A professora, de saco cheio, grita:
- Joãozinho!!! Levanta e sai, porra!!!
Joãozinho responde de imediato:
- O pênis, fessora! Show! 4 a 0 seus babacas !!!
A professora indignada volta a gritar:
- Joãozinho, sai e não volta mais !!!!! Joãozinho contente responde:
- O cocô, professora. Hahaha, se fuderam, 5 a 0 !!!
A professora, não agüentando mais, grita:
- Joãozinho, SAI E NÃO VOLTA DENTRO DE UM MÊS !!!
Joãozinho, feliz da vida, responde aos berros:
- MENSTRUAÇÃO!!! PUTA QUE PARIU, 6 a 0. Eu sou foda!!!
Humor e curiosidades, além de política e notícias do mundo todo. Meio ambiente e futebol, ciência e tecnologia.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Joãozinho. O gênio
O segredo da minhoca
O avô observa o neto brincando no quintal e vai perguntar o que ele está fazendo.
O neto diz:
- Enfiando as minhocas de volta para a toca delas...
- E como é que você consegue, meu neto, o bicho é todo molenguento?
- É segredo vovô!
- Te dou dez reais para você me ensinar a fazer isso.
- Bem, eu passo laquê, espero secar esticando a minhoca... aí é só colocar no buraco.
- Toma os dez reais...
No dia seguinte
O avô chega para o neto, tira cem reais do bolso e dá pro neto...
- Tá ficando esquecido, vô? O senhor já me deu os 10 reais.
- Eu sei. Esses 100 foi a tua avó quem mandou...
A esposa surda
Um homem telefona ao médico para marcar uma consulta para a sua mulher.
A atendente pergunta:
- Qual o problema de sua esposa?
- Surdez! Não ouve quase nada.
- Então, o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la fará um teste, para facilitar o diagnostico do médico. Sem que ela esteja olhando, o senhor, a uma certa distância, falará em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouví-lo. Então, quando vier, dirá ao médico a que distância o senhor estava quando ela o ouviu. Certo?
- Está certo.
À noite, enquanto a mulher preparava o jantar, o senhor decidiu fazer o teste. Mediu a distância que estava em relação à mulher. E pensou:
Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora!
- Julia, o que temos para o jantar?
Nada. Silêncio. Aproxima-se a 5 metros
- Julia, o que temos para jantar? Nada. Silêncio.
Fica a 3 metros de distância:
- Julia, o que temos para o jantar?
Silêncio. Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:
- Julia! O que temos para o jantar?
- Frangoooooo!!!!! É a quarta vez que eu respondoooooo!!!!!!
713 Históricos Vídeos (de A a Z)
Para guardar bem e assistir sempre QUE Quiser ... Preciosidade !
Adoniran in Barbosa e Elis Regina, 1978, não < Bexigahttp://www.almacarioca.com.br/arte059.htm>
Adriana Calcanhoto - " Pensamento Seu "<http://www.almacarioca.com.br/adriana-calcanhoto-seu-pensamento.htm>
Adriana Calcanhoto - " Devolva-me "<http://www.almacarioca.com.br/adriana-calcanhoto-devolva-me.htm>
Adriana Calcanhoto - "Mais Feliz " <http://www.almacarioca.com.br/adriana-calcanhoto-mais-feliz.htm>
Al Pacino - "Perfume de mulher " <http://www.almacarioca.com.br/arte104.htm>
Al Pacino - "Perfume de mulher " - Mulher <http://www.almacarioca.com.br/arte540.htm>
Al Pacino - "Perfume de mulher " - Ending fala <http://www.almacarioca.com.br/arte541.htm>
Al Pacino - "Perfume de mulher " - Ferrari <http://www.almacarioca.com.br/arte548.htm>
Andre Rieu - " Manhã de Carnaval "<http://www.almacarioca.com.br/andre-rieu-manha-de-carnaval.htm>
Andre Rieu - " Air on a String G " - < Bachhttp://www.almacarioca.com.br/arte127.htm>
Andre Rieu - " Plaisir D'Amour "<http://www.almacarioca.com.br/arte347.htm>
Andre Rieu - " Hava Nagila "<http://www.almacarioca.com.br/arte126.htm>
Rieu e Bond Girls - "Victory "<http://www.almacarioca.com.br/arte444.htm>
Andrea Bocelli - "O sole mio "<http://www.almacarioca.com.br/arte538.htm>
Andrea Bocelli e soprano Ana Maria Martinez - "La Traviata - Brindisi - Libiamo ne ' lieti calici "<http://www.almacarioca.com.br/arte580.htm>
Andrea Bocelli e Anna Netrebko - " Brindisi - La Traviata "<http://www.almacarioca.com.br/arte539.htm>
Andrea Bocelli - "Somos novios "<http://www.almacarioca.com.br/arte109.htm>
Andrea Bocelli - "Les Feuilles Mortes "<http://www.almacarioca.com.br/arte108.htm>
Andrea Bocelli - " Torna a Surriento "<http://www.almacarioca.com.br/arte441.htm>
Andrea Bocelli e Christina Aguilera - " Novios Somos "<http://www.almacarioca.com.br/arte527.htm>
Andrea Bocelli - " Caruso "<http://www.almacarioca.com.br/arte528.htm>
Andrea Bocelli - " La Donna e Mobile " <http://www.almacarioca.com.br/arte529.htm>
Williams Andy e Henry Mancini - " Moon River "<http://www.almacarioca.com.br/arte273.htm>
Ângela Maria - "Tango pra Tereza "<http://www.almacarioca.com.br/arte515.htm>
Mutter Anne-Sophie / Karajan von Hebert - "Primavera" <http://www.almacarioca.com.br/arte036.htm>
B
Banda Eva e Ivete Sangalo - "Eva" , "Alô Paixão "," Beleza Rara "<http://www.almacarioca.com.br/arte428.htm>
Banda Eva e Ivete Sangalo - "Eva" <http://www.almacarioca.com.br/arte431.htm>
Barbra Streisand - " O que está fazendo o resto da sua vida? " <http://www.almacarioca.com.br/arte080.htm>
Barbra Streisand - "A forma como foram "<http://www.almacarioca.com.br/arte079.htm>
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Bill Evans - "Summertime" <http://www.almacarioca.com.br/bill-evans-summertime.htm>
Bill Evans - "Os dias de vinho e rosas "<http://www.almacarioca.com.br/bill-evans-days-of-wine-and-roses.htm>
Billie Holiday - "The Blues Are Brewin <http://www.almacarioca.com.br/arte060.htm>
Bolshoi Ballet - " O Quebra-Nozes - Snowflakes "<http://www.almacarioca.com.br/arte234.htm>
. <menu http://www.almacarioca.com.br/arte.htm #>
C
Veloso - " Eu Sei Que Amar te Vou "<http://www.almacarioca.com.br/arte520.htm>
Caetano Veloso e Chico Buarque - " Dourados Anos "<http://www.almacarioca.com.br/arte460.htm>
Veloso - " Mimar Você " <http://www.almacarioca.com.br/arte318.htm>
Veloso - "Chega de Saudade "<http://www.almacarioca.com.br/arte305.htm>
Veloso e Lulu Santos - " Como UMA Onda "<http://www.almacarioca.com.br/arte316.htm>
Caetano Veloso e João Gilberto - "Garota de Ipanema "<http://www.almacarioca.com.br/arte306.htm>
Carlos Barbosa Lima - "Odeon" <http://www.almacarioca.com.br/arte278.htm>
Carlos Barbosa Lima - "Sons de Carrilhões "<http://www.almacarioca.com.br/arte279.htm>
Gardel - "Mi Buenos querido Aires "<http://www.almacarioca.com.br/arte532.htm>
Gardel - "Volver" <http://www.almacarioca.com.br/arte106.htm>
Gardel - "Mano a mano "<http://www.almacarioca.com.br/arte338.htm>
Gardel - " Yira Yira "<http://www.almacarioca.com.br/arte339.htm>
Carlos Kleiber - Johann Strauss Jr. " Overture Fledermaus "<http://www.almacarioca.com.br/arte291.htm>
Carmen Miranda - " O Que Que E a temperatura baiana ? " <http://www.almacarioca.com.br/arte069.htm>
Carole King - "Você tem um amigo "<http://www.almacarioca.com.br/arte151.htm>
Cartola - " Peito Vazio "<http://www.almacarioca.com.br/arte379.htm>
Cartola - "Alvorada" <http://www.almacarioca.com.br/arte380.htm>
Cat Stevens - " Father and Son "<http://www.almacarioca.com.br/arte200.htm>
Charles Aznavour - " jeunesse Sa "e" Hier encore "<http://www.almacarioca.com.br/arte001.htm>
Banana Chiclete com - " Voce 100% " <http://www.almacarioca.com.br/arte432.htm>
Chiclete com Banana - " valeu Diga Que "<http://www.almacarioca.com.br/arte620.htm>
Banana Chiclete com - "eu _igorsantos "<http://www.almacarioca.com.br/arte621.htm>
Banana Chiclete com - " Amor Perfeito "<http://www.almacarioca.com.br/arte622.htm>
Chiclete com Banana - "A andou fila "<http://www.almacarioca.com.br/arte623.htm>
Chiclete com Banana - " Chorar Vou Não " - "Mulher amada "<http://www.almacarioca.com.br/arte638.htm>
Chico Buarque e Nara Leão - "Com Açúcar Afeto Com ", <http://www.almacarioca.com.br/arte252.htm>
Chico Buarque e Nara Leão - Festival 1966 <- " Banda A "http://www.almacarioca.com.br/arte253.htm>
Chico Buarque e Caetano Veloso - "Tatuagem Cara / esse " <http://www.almacarioca.com.br/arte254.htm>
Chico Buarque e Gilberto Gil - " Cálice "<http://www.almacarioca.com.br/arte276.htm>
Chico Buarque e Milton Nascimento - " Cálice "<http://www.almacarioca.com.br/arte469.htm>
Buarque - " Trocando Miúdos in "<http://www.almacarioca.com.br/arte257.htm>
Buarque - "Olhos nsa Olhos "<http://www.almacarioca.com.br/arte387.htm>
Buarque e Dorival Caymmi - "A Vizinha do Lado "<http://www.almacarioca.com.br/arte450.htm>
Chico Buarque Caymmi e Dorival - " Maricotinha "<http://www.almacarioca.com.br/arte502.htm>
Buarque - " Como se Fosse a Primavera "<http://www.almacarioca.com.br/arte456.htm>
Buarque e Edu Lobo - "Chega de Saudade "<http://www.almacarioca.com.br/arte457.htm>
Chico Buarque Jobim e Tom - " Compromisso Sem "<http://www.almacarioca.com.br/arte461.htm>
Chico Buarque e Zizi Possi - " Core e Anema "<http://www.almacarioca.com.br/arte490.htm>
Buarque - "Conversa Botequim de "<http://www.almacarioca.com.br/arte266.htm>
Dança Chinesa (1) <http://www.almacarioca.com.br/arte131.htm>
Dança Chinesa (2) - Por Sichuang < Academia de Dançahttp://www.almacarioca.com.br/arte110.htm>
Dança Chinesa (3) - " Concerto para Piano O Rio Amarelo "<http://www.almacarioca.com.br/arte063.htm>
Dança Chinesa (4) - " Yue Yin Shang Ni " <http://www.almacarioca.com.br/arte064.htm>
Dança Chinesa (5) - "Nan - Mulan "<http://www.almacarioca.com.br/arte075.htm>
Dança Chinesa (6) - "Tao Yao "<http://www.almacarioca.com.br/arte076.htm>
Dança Chinesa (7) - "Yao Chu "<http://www.almacarioca.com.br/arte365.htm>
Claudette Soares - " Vivo Sonhando "<http://www.almacarioca.com.br/arte511.htm>
Claudio Wiener Abbado -Strauss Johann Philharmoniker - "Marcha Radetzky "<http://www.almacarioca.com.br/arte289.htm>
Arrau Claudio " Beethoven - Concerto para Piano n º 5 ". <http://www.almacarioca.com.br/arte029.htm>
Arrau " Beethoven - Waldstein Sonata "<http://www.almacarioca.com.br/arte393.htm>
den Clássica 78 rpm's e Lp's de Rolf coleção lontra (Holanda) <http://www.almacarioca.com.br/arte319.htm>
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D
Danilo Jobim Tom Caymmi e - " A Felicidade "<http://www.almacarioca.com.br/tom-jobim-danilo-caymmi-a-felicidade.htm>
David Oistrakh - " Clair de Lune "- < Debussyhttp://www.almacarioca.com.br/arte032.htm>
Dean Martin & < Tony Bennetthttp://www.almacarioca.com.br/arte073.htm>
Dinah Washington - " Tudo de mim "< Festival Newport Jazzhttp://www.almacarioca.com.br/arte051.htm>
Diana Krall - " Fly me to the moon "<http://www.almacarioca.com.br/arte003.htm>
Dick Farney - "Copacabana" <http://www.almacarioca.com.br/arte292.htm>
Dick Farney - " Alguém tu Como "<http://www.almacarioca.com.br/arte293.htm>
Djavan e Barbara Mendes - " Querer Bem Meu "<http://www.almacarioca.com.br/arte493.htm>
Domenico Modugno - "Nel blu di pinto blu di "- Volare <http://www.almacarioca.com.br/arte390.htm>
Domenico Modugno - La Lontananza "<http://www.almacarioca.com.br/arte391.htm>
Dominguinhos Gonzaga Luiz e - " Meninas Sete "<http://www.almacarioca.com.br/arte245.htm>
Dominguinhos , Luiz Gonzaga e Elba Ramalho - " Sanfoninha Choradeira "<http://www.almacarioca.com.br/arte418.htm>
Dóris Monteiro - " Mudando de Conversa "<http://www.almacarioca.com.br/arte510.htm>
Dorival Caymmi - " O Vento "<http://www.almacarioca.com.br/arte644.htm>
Dorival Caymmi - " Morrer Doce e No Mar "<http://www.almacarioca.com.br/arte645.htm>
Dorival Caymmi e Chico Buarque - "A Vizinha do Lado "<http://www.almacarioca.com.br/arte450.htm>
Dorival Caymmi e Chico Buarque - " Maricotinha "<http://www.almacarioca.com.br/arte502.htm>
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Dulce Pontes - "Fado português " <http://www.almacarioca.com.br/dulce-pontes-fado-portugues.htm>
Ferreira Durval e Leny Andrade " Batida Diferente "<http://www.almacarioca.com.br/arte034.htm>
E
Ed Motta - " Colombina "<http://www.almacarioca.com.br/arte413.htm>
Ed Motta - " Caso Sério "<http://www.almacarioca.com.br/arte414.htm>
Ed Motta - "Solução" <http://www.almacarioca.com.br/arte416.htm>
Ed Motta - "Manuel "<http://www.almacarioca.com.br/arte417.htm>
Edith Piaf e Charles Dumont - "Non , rien regrette je ne "<http://www.almacarioca.com.br/arte435.htm>
Elba Ramalho, e Luiz Gonzaga Dominguinhos - " Sanfoninha Choradeira "<http://www.almacarioca.com.br/arte418.htm>
Regina - " Ilusão à toa "<http://www.almacarioca.com.br/arte501.htm>
Regina - "O e Bêbado um Equilibrista "<http://www.almacarioca.com.br/arte141.htm>
Regina e Barbosa Adoniran , in 1978, não < Bexigahttp://www.almacarioca.com.br/arte059.htm>
Elis Regina Jobim e Tom - "Céu e Mar " <http://www.almacarioca.com.br/arte317.htm>
Regina e Tom Jobim - "Na Batucada da Vida " <http://www.almacarioca.com.br/arte449.htm>
Regina - "E COM ESSE Vou eu Que "<http://www.almacarioca.com.br/arte475.htm>
Fitzgerald - " The Man I Love "<http://www.almacarioca.com.br/ella-fitzgerald-the-man-i-love.htm>
Enya - " Watermark "<http://www.almacarioca.com.br/enya-watermark.htm>
Morricone - "Gabriel's Oboe - Missão A "<http://www.almacarioca.com.br/arte282.htm>
Morricone - " Theme Deborah's "<http://www.almacarioca.com.br/arte537.htm>
Caruso - "Torna Surriento "<http://www.almacarioca.com.br/arte542.htm>
Erroll Garner - " A primavera é aqui - Ela pode muito bem ser primavera - Lover "<http://www.almacarioca.com.br/arte586.htm>
Erroll Garner - "Medley" <http://www.almacarioca.com.br/arte588.htm>
Erroll Garner - "One note samba " <http://www.almacarioca.com.br/arte500.htm>
F
Fafá de Belém - "Só Nós. Dois "<http://www.almacarioca.com.br/arte239.htm>
Fafá de Belém - "Fado Tropical " <http://www.almacarioca.com.br/arte351.htm>
Françoise Hardy - "Mon ami la rose "<http://www.almacarioca.com.br/arte072.htm>
Frank Sinatra - " New York , New York " <http://www.almacarioca.com.br/frank-sinatra-new-york-new-york.htm>
II MPB Festival da - TV Record 1966 - Jair Rodrigues - "Disparada" <http://www.almacarioca.com.br/arte594.htm>
II Festival da MPB - TV Record 1966 - Chico Buarque e Nara Leão - " banda A "<http://www.almacarioca.com.br/arte598.htm>
II Festival da MPB - TV Record 1966 - Chico Buarque e Nara Leão - " banda A " - Comentários de Ambos <http://www.almacarioca.com.br/arte599.htm>
II Festival da MPB - TV Record 1966 - Elza Soares - " amor De e paz "<http://www.almacarioca.com.br/arte607.htm>
III MPB Festival da - TV Record 1967 - e Chico Buarque MPB4 - "Roda Viva" <http://www.almacarioca.com.br/arte596.htm>
III Festival da MPB - TV Record 1967 - Caetano Veloso - "Sem Lenço Documento SEM e " <http://www.almacarioca.com.br/arte597.htm>
III MPB Festival da - TV Record 1967 - MPB4 - " Gabriela "<http://www.almacarioca.com.br/arte600.htm>
III Festival da MPB - TV Record 1967 - Gilberto Gil - "Domingo parque sem "<http://www.almacarioca.com.br/arte602.htm>
III Festival da MPB - TV Record 1967 - Gilberto Gil - "Domingo parque sem "<http://www.almacarioca.com.br/arte605.htm>
III Festival da MPB - TV Record 1967 - Roberto Carlos - "Maria carnaval, e Cinzas "<http://www.almacarioca.com.br/arte603.htm>
III Festival da MPB - TV Record 1967 - Roberto Carlos - "Maria carnaval, e Cinzas "<http://www.almacarioca.com.br/arte604.htm>
III MPB Festival da - TV Record 1967 - Edu Lobo e Marília Medalha - "Ponteio" <http://www.almacarioca.com.br/arte601.htm>
V Festival da MPB - TV Record 1969 - Paulinho da Viola - " Sinal Fechado "(o polêmico 1 Lugar °) <http://www.almacarioca.com.br/arte606.htm>
Astaire e Ginger Rogers - "Carioca ", do filme "Voando para o Rio "<http://www.almacarioca.com.br/arte531.htm>
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G
Gal Costa - "Eu da Bahia vim "<http://www.almacarioca.com.br/arte455.htm>
Gal Costa - " Mais Brigas Nunca / Discussão "<http://www.almacarioca.com.br/arte462.htm>
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Hildegard Knef - " freira Von uma Bergab gings "<http://www.almacarioca.com.br/arte229.htm>
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Hildegard Knef - última turnê 2 - " Die Welt guerra jung "<http://www.almacarioca.com.br/arte195.htm>
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Hildegard Knef - última turnê 5 - " Eins und das macht Eins Zwei "<http://www.almacarioca.com.br/arte264.htm>
Hildegard Knef - 6 minutos About Her <http://www.almacarioca.com.br/arte198.htm>
Hildegard Knef - Melhor de visitas / Greatest 1 <http://www.almacarioca.com.br/arte348.htm>
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I
Lins - " Lembra de Mim "<http://www.almacarioca.com.br/arte646.htm>
Lins - " Bilhete "<http://www.almacarioca.com.br/arte426.htm>
Ivan Lins e Toquinho - " Paz in Amor "<http://www.almacarioca.com.br/arte482.htm>
Sangalo - "Eva" , "Alô Paixão "," Beleza Rara "<http://www.almacarioca.com.br/arte428.htm>
Sangalo - "Eva" <http://www.almacarioca.com.br/arte431.htm>
Ivon Curi - " Delicadeza "<http://www.almacarioca.com.br/arte304.htm>
J
Jacques Brel - "Ne me quitte pas "<http://www.almacarioca.com.br/arte363.htm>
James Last - Medley " I <http://www.almacarioca.com.br/arte360.htm>
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Zizi Possi Buarque Chico e - " Core e Anema "( Jô ) <http://www.almacarioca.com.br/arte490.htm>
Zizi Possi - "Per Amore " <http://www.almacarioca.com.br/arte491.htm>
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Quem é Índio da Costa?
De maneira geral sabe-se pouco do ÍNDIO DA COSTA.
Vice do Serra. Mas neste vídeo, acho que vai calar a boca de muita gente! Reparem o "nervosismo" do MICHEL TEMER. Temer, balança as pernas sem parar.
SOLIDÃO CONTENTE
O que as mulheres fazem quando estão com elas mesmas. Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão.
Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.
Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita,
batalhadora, independente – e mora sozinha. Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.
“Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.
Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela
felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.
Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.
Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre. A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.
A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.
Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso
soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?
A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está
fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.
Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda. Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.
Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.
Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia.
Pode haver escolha. Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bomprograma – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil.
IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA
No Inferno, todos vestem roupas brancas
Ainda não amanheceu, estamos diante da chuva e do frio do inverno gaúcho à espera do ônibus que irá nos guiar até um dos maiores matadouros do RS. Somos estudantes de medicina veterinária, cursando uma disciplina obrigatória de inspeção de produtos de origem animal. A maioria de nós encontra-se eufórica, à espera dos ‘momentos emocionantes’ do dia. Eu estou em um canto, sendo observada de perto pela professora e o coordenador do curso, que ao saberem que sou vegana e ativista, temem que eu tenha um colapso na linha de matança.
Entramos no ônibus e seguimos viagem. No caminho, a sensação de que as cenas que eu teria que presenciar não seriam diferentes daquelas filmadas clandestinamente em matadouros ao redor do mundo, e ao mesmo tempo o sentimento inequívoco de que estaria prestes a presenciar uma série de crimes considerados ‘necessários’ pela humanidade.
Chegamos! Ao abrir a porta do ônibus, já somos tomados pelo impregnante odor adocicado da matança das aves que ocorre dentro do estabelecimento. Adentramos o local, após termos vestido roupas brancas especiais, e começamos a visita no sentido contrário ao fluxo produtivo para evitar contaminações no produto final. Trata-se de um corredor estreito, com o pé direito baixo, quase um túnel, que desemboca em uma luz amarela intensa, para repelir insetos. Nossa guia, então, abre a porta e entramos na parte final da produção. Um sistema complexo de esteiras e ganchos, chamados nórias, passam por nossas cabeças, e neles estão fixadas pelas patas as carcaças de frango, que pingam incessantemente uma gordura fétida acrescida da água hiperclorada utilizada em sua higienização.
Sob as esteiras estão os funcionários que trabalham em pé, diante de uma bancada, na maioria mulheres, que nos olham com curiosidade e espanto. A expressão em seus rostos é de uma tristeza marcante, mesclada pelo cansaço físico dos movimentos repetitivos que têm que executar diariamente. O barulho do local é ensurdecedor e, conforme andamos, o cheiro forte torna- se cada vez mais desagradável. Em cada bancada, os funcionários devem desempenhar uma função, chamadas de linhas de inspeção, que são classificadas por letras do alfabeto. Em cada letra ocorre a retirada padronizada de determinados órgãos. Um grupo de mulheres, muitas sem luvas, trabalham retirando com as mãos, com uma destreza impressionante, a vesícula biliar das carcaças em processo de evisceração. Mais adiante, outra funcionária dedica-se a ‘pescar’ com uma barra de metal as carcaças que caem no chão, para destiná-las à graxaria, onde serão transformadas em produtos não-comestíveis. Durante a passagem das nórias podemos observar que cada uma apresenta uma marcação com uma cor, o que serve para fazer a contagem final dos frangos por produtor e repassar o lucro referente ao dia.
Uma máquina especial remove toda a carne restante presa nos ossos, que farão parte da liga que irá compor os caros e adorados nuggets. Estamos agora diante dos chillers, equipamentos responsáveis pelo aquecimento seguido de um resfriamento rápido das carcaças, com a finalidade de eliminar contaminantes biológicos da carne. Os chillers nada mais são do que grandes piscinas vermelhas de sangue com partículas de gordura que ficam boiando na superfície, onde os frangos ficam embebidos.
Olho para o chão e tudo o que vejo é sangue e uma quantidade absurda de água que parece verter de todos os lados para a limpeza das carcaças – estima-se que para a limpeza de cada carcaça de frango se gaste em média 35 litros de água! Desvio o olhar para cima e vejo carcaças sangrentas passando por minha cabeça, pois estamos nos aproximando do início do processo, quando começam a surgir aves com cabeças e penas, que são retiradas em uma máquina específica, o que deixa o chão lotado de penas brancas.
Nossa guia nos avisa que estamos chegando à linha de matança. Há uma diminuição abrupta da luz, onde funcionários trabalham quase no escuro. Os índices de depressão dos funcionários que exercem essa função são extremamente elevados, devido à insalubridade. Trata-se do início do processo de insensibilização. A luz é reduzida com a finalidade de reduzir a atividade e o estresse dos animais, que são extremamente sensíveis a este estímulo. A esteira segue com as aves penduradas na nória pela pata, de cabeça para baixo e agora passam por um túnel, onde sofrem eletronarcose – isto é, são molhadas e eletrocutadas, de modo que isso as atordoe, mas sem causar a morte. As galinhas seguem estáticas pela esteira, onde logo encontram uma serra, que fica presa a uma espécie de roda, e têm suas gargantas cortadas. Nossa guia nos explica que dependendo do tamanho das aves a altura da lâmina deve ser ajustada, para reduzir a margem de erros no corte mecanizado.
Na sequência, algumas galinhas encontram-se com o pescoço intacto, enquanto outras, mesmo com a traquéia perfurada, começam a se mexer, visivelmente conscientes. Um funcionário tem então como tarefa cortar o máximo de pescoços de galinhas que falharam na serra automática, mas a esteira passa em uma velocidade assustadora, são muitas aves que devem morrer hoje para atender à demanda do mercado, cada vez mais voraz por carne de frango. Não há tempo para cortar o pescoço de todas as intactas, nem de abreviar o sofrimento daquelas que se debatem. As aves seguem para serem escaldadas em água fervendo.
Fomos levados ao local do recebimento das cargas. Vemos caixas e caixas com mais aves do que espaço interno, em algumas há mais de dez animais. São tantas que muitas estão fora das caixas, respiram ofegantes, com o bico aberto pelo estresse e pelo medo. Elas estão há dez horas em jejum, sendo permitido o abate somente até doze horas após o início do jejum. O trabalho segue em ritmo frenético. Uma colega encontra uma galinha solta e a pega, colocando-a, de forma orgulhosa, em outra caixa que segue na esteira rumo à serra automática, emitindo um comentário de que estava feliz por ter conseguido pegá-la. Descemos as escadas e nos deparamos com o caminhão que as trouxe. Somos instruídos a não passar muito perto, pois poderíamos ser bicados pelas aves apinhadas dentro das caixas. Nos afastamos um pouco e, em poucos momentos, vemos aves soltas em cima do caminhão. Elas tentam voar mas não conseguem, e muitas acabam caindo direto no chão. Um funcionário aparece com um gancho e as junta pelas patas, como se fosse inços em meio a grama. Violentamente, ele junta o máximo de aves que pode pegar com cada mão. As aves estão penduradas apenas por uma das patas. Então, alguém lembra que ele poderia ser mais delicado e pensar no ‘bemestar’ animal, afinal, deste modo, os frangos podem apresentar lesões graves como rupturas e fraturas, o que compromete o retorno financeiro pela carcaça.
Somos encaminhados para uma espécie de área de descanso dos funcionários, onde esperamos pelo veterinário responsável pelo setor de suínos para nos acompanhar na visita deste setor. Neste momento uma funcionária, escorada por mais duas colegas, passa em estado de choque por nós. Ela estava sangrando muito na mão. Acabou de sofrer um acidente de trabalho. Ela chora muito, a lesão parece grave. Uma colega nossa se manifesta rindo, dizendo que não vai comer o frango que ela estava eviscerando na hora que se machucou! Muitos acham graça e riem. Mais à frente vejo uma placa dizendo ‘Estamos a ZERO dias sem acidentes de trabalho’ e, logo abaixo, ‘Recorde sem acidentes:83 dias’.
No setor de suínos, passamos pelo mesmo ritual de antissepsia e adentramos outro corredor estreito com luzes amarelas. Meu nariz ainda está impregnado com o cheiro da morte das galinhas e meus ouvidos ainda não se acostumaram ao barulho estridente das máquinas, que são fortemente audíveis mesmo com o uso de protetores auriculares. Uma porta se abre, e atrás do veterinário estão centenas de carcaças de porcos mortos pendurados pela pata traseira, passando pela esteira. O tamanho do animal impressiona. O veterinário nos conta que ali são abatidos 2350 suínos por dia! Os funcionários agora são em sua grande maioria homens, muitos aparentemente se orgulham de sua função, e riem enquanto serram o abdômen do animal e retiram as vísceras. Neste setor a esteira anda mais lentamente, devido ao tamanho do animal e a menor quantidade de animais que estão sendo abatidos, quando comparado ao setor de aves. Há sangue por tudo.
Para caminhar, temos que desviar das carcaças de 100 kg penduradas sobre nossas cabeças. Os funcionários realizam seu trabalho em etapas específicas da produção, uns arrancam a cabeça, enquanto outros em outra parte da sala removem os órgãos internos e outros ainda são responsáveis pela identificação de qual cabeça pertence a que corpo, através de um sistema de numeração para posterior inspeção de possíveis lesões que possam causar danos à saúde pública. Mais à frente vemos uma impressionante sequência de dezenas de porcos abatidos subindo de uma andar ao outro pelo sistema de esteiras. Somos convidados a ir até o andar de baixo onde ocorre a sangria. Para chegarmos lá temos que descer uma escada helicoidal estreita e escorregadia, devido à presença de gordura suína sob nossas botas. No meio desta escada existe uma espécie de calha por onde passam os animais mortos, ainda cheios de sangue. Nossa roupa está tapada de respingos de sangue.
De repente a temperatura do ambiente muda e começamos a sentir um calor e um barulho atípicos do lugar. Olho então para frente e vejo a cena de uma carcaça pendurada por uma pata passar por uma espécie de jogo automatizado de chamas. Durante os poucos segundos que dura o processo, podemos ver as carcaças envoltas de uma labareda azul, e sentimos um forte cheiro de pêlo queimado. As labaredas são utilizadas para eliminar os resquícios de cerdas após a remoção dos pêlos, previamente removidos por um sistema de borrachas. Chegamos finalmente na sangria. Os gritos estrondosos dos animais deveriam fazer qualquer um perceber que não é possível existir bem-estar diante da banalização da morte. Ao invés disso, muitos riem cada vez que um suíno é grosseiramente empurrado por um funcionário, munido de uma vara capaz de disparar choques de baixa intensidade, em direção a uma espécie de escorregador totalmente fechado dos quatro lados.
No fim do escorregador está um funcionário de aparência assustadora com uma barra com uma espécie de ‘U’ na ponta. O ‘U’ é encaixado na cabeça do animal e suas pontas ficam em contato com a região temporal do crânio, onde um choque de grande intensidade é disparado. O animal cai como uma pedra, gerando um barulho característico de seu corpo desabando sobre a esteira metálica. Muitos apresentam contrações involuntárias nas patas, e parecem estar dando coices. Com uma destreza impressionante o funcionário seguinte corta a garganta do animal. Através do orifício na traquéia jorram litros de sangue. O veterinário nos explica que neste momento o animal ainda não está morto, mas que “conforme as boas práticas de bem-estar animal, estes devem morrer dentro de no máximo seis minutos”, após ocorrer a total eliminação do sangue pelo bombeamento cardíaco. Na verdade, o real motivo para que não se aceite a morte do animal em tempo superior a este, é evitar que a carcaça fique PSE – ‘pale, soft, exsudative’, ‘pálida, friável, exsudativa’, pois este tipo de produto não apresenta a qualidade necessária exigida pelo mercado, e consequentemente há perda nos lucros.
Somos levados até os currais onde podemos ver os suínos vivos serem empurrados para o escorregador. Eles estão em pânico, uns sobem sobre os outros, enquanto nos olham fixamente nos olhos com a real expressão do horror. Os gritos tornam-se cada vez mais altos e o funcionário os empurra com o bastão de choques. Mais atrás está outro funcionário com uma espécie de relho feito de sacos plásticos, e o desfere contra o lombo dos animais para estes andarem na direção da matança. O veterinário nos explica que o relho é feito deste material para não machucar os animais. Isto constituiria crueldade, algo condenável pelo ‘bem-estar animal’, valor muito importante dentro da empresa, e que poderia acarretar em lesões cutâneas, afetando negativamente o valor da carcaça.
Por fim, podemos ver os currais de chegada, onde os caminhões descarregam diariamente os animais para o abate. É neste local que deve ser feita a inspeção ante-mortem pelo veterinário da inspetoria. De acordo com os preceitos da humanização da morte, todos aqueles animais que chegam com fraturas na pata e que não conseguem mais se locomover adequadamente devem ser removidos em separado e enviados para a matança imediata, isto é, devem ter o direito de ‘furar a fila’ a fim de que o seu sofrimento seja abreviado. O veterinário, com muito orgulho, faz questão de dizer que “o processo precisa ser feito”! E que já que é necessário, “é preciso fazê-lo com dignidade e respeito pelos animais”; Ele ainda afirma que na indústria é possível assegurar que estes animais não passam por sofrimento, e que o seu fim é muito menos cruel do que seria se fossem predados por um leão na natureza!
Neste momento, é difícil conter o riso diante da tortuosidade do raciocínio exposto. Em local algum do mundo teríamos mais de 2000 suínos sendo predados em cadeia por leões vorazes, sistematicamente, todos os dias. Ao que consta, leões não têm a capacidade de raciocínio semelhante a um humano. Eles não podem fazer escolhas, simplesmente porque não têm como refletir sobre as consequências dos próprios atos. Leões não planejam estrategicamente como irão matar suas presas a fim de terem lucro com isso, e tampouco consideram normal a condição de degradação de outros seres de sua própria espécie em prol da satisfação do luxo de outros poucos. Apenas o ser humano é capaz de ter estratégias para a exploração máxima de todos aqueles capazes de sofrer sem de fato considerar isso. Hoje, muito se fala sobre bem-estar animal, porém trata-se apenas de um modo mais refinado de justificar injustificáveis fins.
O bem-estar animal agrada a muitos, pois consegue suavizar o sofrimento e a culpa daqueles que sustentam a indústria da morte, e ajudam a aumentar os lucros através de medidas que teoricamente são adotadas para beneficiar os animais, mas que são norteadas pelo aumento da produtividade e qualidade do produto final. O limite do ‘bem-estar animal’ vai até onde o marketing e o lucro podem vislumbrar. É inacreditável que, para a grande maioria, ingenuamente, esse ainda seja visto como o caminho para o fim do sofrimento. O sofrimento animal apenas poderá ser reduzido quando criarmos coragem para defender o direito dos animais, através da abolição do consumo de seus corpos para a satisfação fugaz de nossos desejos egoístas.
* Denise Terra é formanda em Medicina Veterinária
Antes que elas cresçam
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.
Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.
Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.
O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.
Affonso Romano de Sant'Anna
TRANSA DE TURCO
Salim e Samira chegam ao consultório de um terapeuta sexual.
O médico pergunta:-
O que posso fazer por vocês?
O Salim responde:-
O senior, bur vavor, bode ver nois transando?
O médico olha espantado, mas concorda.
Quando a transa termina, o médico diz:
-Não há nada de errado na maneira como vocês fazem sexo.
E então o médico cobra R$ 70,00 pela consulta. Isto se repete por várias semanas!
O casal marca horário, faz sexo sem nenhum problema, paga o médico e deixa o consultório.
Finalmente o médico resolve perguntar:
- O que vocês estão tentando descobrir?
E Salim responde:
- Nada.
A broblema é que Zamira é casada e Salim não bode ir no casa dela.
Eu também sou casado e Zamira não bode ir casa de Salim.
Na Play Love Motel, um quarto custa R$ 140,00.
Na Fujiama Motel custa R$ 120,00.
Aqui nós transa por R$ 70,00, com acompanhamento médico, tem um atestado e recibo, Salim reembolsa R$ 42,00 bêla UNIMED e ainda tem uma restituição da IR de R$ 19,20.
Tudo calculado, eu só gasta R$ 8,80.